Saturday, June 16, 2007

Travessia dos Lençóis

Hoje, dia 16, estou iniciando a travessia dos Lençóis, de Bike.
Acordei cedo e achei está máquina mais azeitada numa outra Lan.
Às 10 e meia sigo na Balsa dos nativos até Atins onde chegarei por volta das 3 da tarde.
Se o tempo estiver bom, monto na bike e sigo, pela praia, até a foz do Rio Negro, de lá atravesso o Campo de Dunas até Queimada dos Britos, o único povoado localizado dentro dos Lençóis. No dia seguinte voltarei até a praia para seguir até Travosa, o último e único povoado localizado no final dos Lençóis. No outro dia sigo de canoa pelos lagos perenes de Travosa e Santo Amaro até a vila de Santo Amaro, onde fico por 2 ou 3 dias. De lá volto para São Luiz.
Fico devendo fotos e relatos mais completos, pois estou nesta empreitada só com a roupa do corpo, a câmera, a mochila e a bike.

Friday, June 15, 2007

Ilha dos Lençois

Lençois sem acento, isso mesmo, esta maquina nao tem acento e lenta de mais, como as folhas dos coqueiros no calor do Maranhao.
Em 2001 Eu e Nitinha tentamos ir ate a Ilha dos Lençois a partir de Cururupu e nao conseguimos. Agora que a estrada vai ate Apicum Açu, tentamos eu e Zico e nao conseguimos. Quando chegamos a Apicum Açu a Marinha fazia uma revista nos barcos e detectou varias irregularidades, proibindo a travessia ate a Ilha.
Hoje, 15 de Junho estou em Barreirinhas para fazer a travessia dos Grandes Lençois, de Atins a Travosa, de Bike. Todos os relatos e fotos estarao numa proxima oportunidade, quando encontrarmos uma maquina mais agil.

Monday, June 04, 2007

Gurutil

De São Luiz seguimos para o Gurutil, onde ficamos hospedados com Tio Juquinha para visitar os arredores. Fomos tomar banho no Rio Santa Joana e lá visitamos uma Casa de Forno para assistir o processamento da farinha d'água

Caminhos da América

Dando continuidade ao Projeto Caminhos da América os irmãos Ezequiel e Ivan saíram de Brasília em viagem automotiva percorrendo a região do Cerrado Brasileiro até a Ilha dos Lençóis. Passando por lugares pouco conhecidos no Brasil.

A dupla já percorreu mais de 2000 kms, passaram pela Chapada dos Veadeiros em Goiás, por uma região conhecida por Garganta, onde as divisas entre os estados de Tocantins, Bahia e Piauí ainda não estão bem definidas. Nesta região, alcançada apenas por estradas de piçarra e areia fofa, a natureza esculpiu uma verdadeira cidade de pedras, fruto da erosão dos paredões da chapada. No alto da Chapada há uma pedra, igualmente esculpida pela natureza, conhecida como Pedra da Baliza, alí ainda é uma terra de ninguém, não se sabe em que estado está pisando. Há uma demanda política entre os 3 estados que deve esquentar com a possível criação do novo estado, o emergente Maranhão do Sul, próximo à Pedra da Baliza.

Os difíceis caminhos não impediram a passagem pela região do Jalapão, onde as principais atrações só são alcançadas após quilômetros por areais em meio a lindas veredas. A estrutura turística ainda é precária. Numa das noites, cansados, os dois dormiram sobre uma mesa de sinuca e foram expulsos pelas murissocas. A solução foi armar a barraca embaixo da única palhoça na imensidão do Jalapão.

Após atravessarem todo o Jalapão, passaram por Palmas, cruzaram o Rio Tocantins de balsa e subiram a Belém-Brasilia até o Sul do Maranhão. Em Carolina a grande surpresa, cachoeiras lindas despencando dos paredões de arenito. O complexo da Cachoeira da Pedra Caída foi o ponto máximo, descrever é impossível, fotografar também, porque a partir do acesso por um canyon de mais de 200 metros, cai água de todos os lados. No final do canyon, os paredões se encontram em forma de círculo. E neste santuário ecológico de 20 metros de perímetro por 30 ou, sei lá 40 metros de altura, despenca a cachoeira. Ali nos sentimos realmente pequenos. Neste momento já se encontram na capital do MA, São Luiz.